a [última] serenata .

Ontem acordei mais nostálgica que o habitual. Passou tudo muito depressa, vivi Coimbra muito depressa. Preparei o traje, vesti o traje e fui para o meu último jantar, apenas com a minha "família" de curso, com as minhas pessoas que levarei sempre no coração. Tinha combinado que este ano iria assistir à serenata novamente, mas com a minha irmã e a S. - como é o primeiro ano dela combinámos ir juntas para depois lhe traçar a capa, junto à porta férrea. Só assisti à primeira serenata e agora à última. Houve momentos que só me apetecia sair dali, de tanta gente e do ar que não conseguia sentir. Tentava pensar em coisas boas para me abstrair, mas lá de vez em quando pensava que a qualquer momento perdia as forças naquele sítio, como aconteceu a vários estudantes. Ia na expetativa que cantassem a Balada da Despedida, mais por terem gravado um CD, porque já o ano passado a cantaram e normalmente é só de x em x tempos. Não a cantaram, mas cantaram outras igualmente bonitas que foram sentidas, em silêncio, porque só assim faz sentido estar na serenata. A noite continuou na esplanada da AAC, com boa música e já a um ritmo a mais do que o normal - mas também faz parte e dias não são dias. Por pouco não chegávamos a casa e não tomávamos logo o pequeno almoço. Pelo contrário, aterrei na cama e apaguei para a vida. E hoje acordei com as energias meio carregadas para montar o resto do carro, mais um jantar e para a primeira noite no recinto. 

2 comentários:

  1. Eu gosto muito de serenatas e vou a todas que posso. E apesar de a balada da despedida ser uma música tipicamente de Coimbra, cá no Porto canta-se sempre e todas as vezes provoca a mesma sensação: o arrepio no corpo, a nostalgia, a saudade. Boa queima!

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  2. Boa Queima minha querida Yasmin! Aproveita cada segundo! :)

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