new life .

Noutro dia falei aqui do arriscar e em iniciar-me num novo desafio. Pois bem, o mesmo ainda continua em papel, literalmente, mas por um bom motivo. Ainda não estando 100% conformada (nunca se fica) que este país não é para jovens com vontade de mostrar trabalho naquilo que sempre estudaram, que as oportunidades são escassas e as que existem têm montes de asteriscos completamente patéticos, como já o aqui disse e fiz, rumei por outros caminhos. Em novembro (umas semanas antes de ir para a loja) fiz uma candidatura espontânea para um trabalho (uma das fora da minha área). Trabalho esse que, há duas semanas atrás, me perguntou se estaria disponível para uma entrevista - confesso que já não me recordava da candidatura-, naquela segunda feira lá estava à hora marcada. Não muito confiante, fui calma - deve ter sido a entrevista mais calma que tive -, no dia seguinte era me dada a resposta. Poucas pessoas sabiam. Cada vez mais tenho tentado ser uma pessoa mais reservada relativamente à minha vida pessoal, e nestas coisas de trabalhos e ter-se alguma sorte na vida, acredito que as forças negativas atraem e influenciam muito. Ainda querendo ser discreta, não me valeu de muito, mas vá lá, a coisa até que correu bem. O emprego é meu: um lugar calmo e numas instalações espetaculares. Se tudo correr bem vou dar continuidade à minha poupança e um dos meus sonhos ficará mais perto de ser alcançado - com calma e com os pés bem assentes na terra, é certo, mas bem mais perto. Posso dizer que estou a viver o clichê Ano novo, Vida nova. Até tenho algum receio que esteja tudo a correr sobre rodas, que finalmente a vida se vai compondo e um futuro e vida a dois não está assim tão longe de se realizar. Depois de tantas portas fechadas e de alguns esforços, acho que mereço esta oportunidade que vou agarrar com unhas e dentes. É bom voltar a sentir-me útil e reconhecer (e até ficar admirada comigo mesma) que até sou uma pessoa bastante multifacetada. Comecei a trabalhar no início da semana. Já conheci muita gente (também ainda estou naquela fase de tentar associar caras a nomes) e já aprendi muito. Uma das coisas boas deste trabalho é que, para além de nos ser pago o subsídio de refeição, ainda temos o direito de almoçar ou jantar (consoante o turno que se faça) na cantina, gratuitamente, e com a sorte de a comida ser mesmo boa! Para uma primeira semana de trabalho posso dizer que até nem estou a ir muito mal. Basta-me só adaptar aos novos horários (o acordar muito cedo ainda é algo estranho), dar o meu melhor e viver um dia de cada vez :)

gym report #7 - a quarta medição .

Passado meio ano (como o tempo passa!!) e com tantas voltas que já dei, o ginásio foi quase sempre deixado para trás: durante o trabalho de verão (chumbei por faltas, lol), durante o estágio curricular, que me fazia chegar a casa tardíssimo, idem aspas (mas ainda assim não faltei tanto) e, por fim, o trabalho na loja (onde a partir de finais de novembro e todo o mês de dezembro não consegui por lá os pés). Há duas semanas voltei à balança e os resultados, como já previa, foram estes:

Dia 8 janeiro 2015:

Peso: 46,1 kg (anteriormente: 47.7 kg)
Altura: 1.49 m
% massa gorda: 20,09 (anteriormente: 21.5) - referência: 22.10%
Massa muscular: 34,6 kg (anteriormente: 35.5 kg)
Taxa de metabolismo basal: 1147,0 Kcal (anteriormente: 1184,0 Kcal)
Idade metabólica: 12
% água corporal: 57,8 (anteriormente: 57.1) - referência: 45% a 60%


Tenho um novo plano de treinos que incide no ganho de massa muscular (a que perdi e mais outra tanta para ganhar) e em tonificar. Ou seja, a parte de cardio fica para as aulas de HIIT e, no meu plano de treinos, a corrida foi distribuída por 5 min + 5 min + 5 min (sendo que os primeiros 5 min servem de aquecimento, os segundos 5 dividem o meu plano a meio e, os últimos 5, servem para terminar um dia de treino).

Espero agora tentar seguir à risca mais uma maratona de treinos, sem grandes faltas!! Mais que uns simples números, o importante é mexer o rabo e nos sentirmos bem com o que vemos ao espelho ;)

eu, hoje x)

:)


curtas #16 .

  • Quando menos esperas vais a uma entrevista de emprego (a segunda no espaço de uma semana) fruto de uma candidatura que fizeste em novembro e que já nem te lembravas;
  • Depois de muitas dores,  derivadas de um torcicolo, e do seu devido tratamento,  dado pela cunhada, ontem a semana de treinos iniciou com duas aulas seguidas: ABS e HIIT;
  • Aquele momento em que entras numa loja e dás por ti a reparar se os cabides estão todos virados para o mesmo lado (ou não o tinha que fazer todas as noites lá na loja);
  • Ando com a ideia de comprar um alisador de cabelo, mas os que parecem mesmo bons custam os olhos da cara e os mais baratos não me inspiram confiança (para não falar que não devem deixar o cabelo com aquele efeito brilhante e sedoso). Para quem usa e entende da coisa, aceito sugestões de um bom e não muito caro :). 

Noutro dia a minha mãe dizia que lhe tinham dito que a roupa que temos no armário que já não vestimos há dois ou mais anos, dificilmente a voltaremos a vestir alguma vez e, por isso, só está a ocupar espaço. Sempre fui de deixar ficar algumas peças de roupa mais um tempo no armário. Aquelas peças que estão bem lá no fundo da gaveta, que não uso tanto, ou porque tenho pena de me desfazer dela, ou porque digo sempre que ainda a visto e depois acabo por nunca mais a vestir. No outro dia resolvi começar a fazer essa escolha - é das coisas que menos gosto de fazer, mas de vez em quando lá tem que ser e, partilhando o roupeiro com a minha irmã, todo o espaço livre é pouco. Já comecei pelas gavetas da roupa interior. Para a próxima faço a escolha nas outras. Cheira-me que vou ficar com o roupeiro um bocado arejado. Aquilo que estará em bom estado, mas que já não uso, irá para as mãos de quem mais precisa, claro. Já sei é que lá virá, com ainda mais frequência, a lenga-lenga de sempre "não tenho nada de jeito para vestir!"

arriscar precisa-se .

Todos los dias as primeiras coisas que faço quando acordo passam por uma pesquisa atenta aos anúncios de emprego nos mais diversos sites, que se estende ao longo do dia. Já alarguei horizontes e não me tenho cingido apenas à minha área. É triste, mas infelizmente vou-me mentalizando que é a realidade do país. Às vezes, naqueles momentos de raiva misturados com um sentimento de impotência (e falo de casos como pedirem experiência a estagiários, para não falar no resto!!), começo a pensar se não teria sido mais vantajoso ter ido por outro caminho que não o da faculdade. É certo que a formação ninguém nos a tira, mas é frustrante todo o dinheiro gasto em propinas, transporte e material para não haver nenhum retorno no final. Mas como não se vive de ses ou do que podia ter feito e não fiz, há que seguir em frente e não desanimar. 


Há uns tempos, com alguma influência de uma amiga, que também não seguiu mestrado e ainda não conseguiu trabalho, fiquei tentada em arriscar num novo desafio. Desafio esse que ela iniciou há uns meses e tem continuado. Na altura pensei muito nesta hipótese, mas com medo de não estar à altura acabei por deixar essa ideia de lado. Noutro dia, à conversa com outra colega de curso, que também não seguiu mestrado, fui novamente aliciada a arriscar nesse mesmo desafio. Tenho pensado muito nisso e, se elas até se estão a safar, porque não também arriscar?

poupar poupar poupar ...


Em 2013 abri uma conta poupança - a minha primeira conta poupança. Tenho também a conta que os meus pais me abriram quando nasci, mas o recheio da conta poupança foi iniciado por mim, com o dinheiro que poupei do meu trabalho e algum oferecido também, tendo por isso outro tipo de importância. Esta conta surgiu porque um belo dia resolvi ir apostar os meus dotes (cof cof)  a jogar setas, na associação de estudantes, para tentar ganhar um bilhete pontual para a queima de 2013. O requisito para jogar era fazer um cartão de estudante superior, da Caixa Geral de Depósitos (que por acaso já era cliente há uns anos, mas como a UC tem um protocolo qualquer com o Santander, o meu cartão de estudante era desse banco, apesar de nunca lá ter aberto conta... sou fiel à minha CGD :p). O rapaz explicou-me que com aquele cartão podia associar uma conta poupança, onde poderia recheá-la a partir de 1€ e fazer as movimentações que quisesse, em qualquer altura. Como já era da Caixa e a única coisa que mudaria seria então passar a ter essa conta poupança, lá fiz o cartão. Em setembro fiz o primeiro depósito na conta: uma boa quantia, fruto da parte do ordenado do mês de agosto do trabalho de verão. E, desde aí todos os meses a fui recheando com o que conseguia poupar da mesada que os meus pais me davam (tentava sempre todos os meses pôr de parte 20€). Nas festividades: a Páscoa, os meus anos e Natal, quando recebo algum dinheiro de familiares, a maior parte dele tem ido para lá. E estes dois meses que trabalhei consegui poupar mais uma quantia, que já lá está. A semana passada, finalmente, depositei o dinheiro que recebi dos meus anos e do Natal deste ano e, claro, ficou nessa conta. Passou um ano e sinto que estou num bom caminho. Não tenho lá uma fortuna, longe disso. Mas para quem não trabalhou muito, até tenho um valor jeitozinho. Essa conta já tem um propósito. Um dos objetivos deste ano é chegar a dezembro e alcançar um determinado valor. Falta quase metade para alcançá-lo. Mas também falta arranjar outro trabalho para dar continuidade à missão a que me auto-propus: poupar! 

aquele momento em que percebes que tens saudades de ser estudante .

A H. pediu-me para ser sua mediadora num trabalho da faculdade e eu aceitei. Estive a analisa-lo e a escrever alguns comentários de possíveis mudanças em algumas frases e correções na pontuação (modéstia à parte, sempre me saí bem a nível da construção frásica, pontuação... ou era mesmo a disciplina que mais gostava na escola e, por isso mesmo, quando é para corrigir ou rever alguma coisa há quem me peça sempre a opinião). Mas bem, voltando ao início, o trabalho era sobre um relato autobiográfico, onde os meus colegas teriam que falar sobre as mudanças, adaptações, acontecimentos importantes nas suas vidas, até então. Achei o trabalho muito interessante e eu, que sempre gostei de escrever e costumo ter facilidade em desenvolver um assunto por escrito, fiquei com pena de não o puder fazer. Pois iria-me dar bastante prazer e entusiasmo. Foi uma pontinha de saudade que surgiu. Hoje pediu-me para rever outro trabalho e, claro, fi-lo com gosto. A H. é daquelas amigas que sinto ser para a vida, independentemente de toda uma distância que nos separa. Fiquei feliz por lhe ter sido útil. Se há pessoa lutadora, humilde, Amiga e que merece o melhor do mundo, é ela! E pronto, com isto tudo, o bichinho de voltar a estudar continua vivo. 
Agora sim. Terminei mesmo o trabalho na loja. E para a despedida houve direito a bolinho. Até que vou ter saudades daquilo. Hoje terminei também o meu plano de treino. Amanhã vou fazer a avaliação. Não vou com grandes expectativas porque sei bem como correu o último mês. Mas a M. diz que até é bom saber os resultados para recomeçar em grande um novo plano, com novos objetivos e com menos ausências (!!).
Sair da loja também foi sinónimo de abandonar a casa da minha prima, onde até então passava os cinco dias da semana. Vou recuperar novamente as noites na minha cama, as tardes e noites à salamandra e os serões em casa do D. com o panterinha. Vou aproveitar o tempo livre para encaixotar os meus dossiers do curso e limpar a minha secretária - torná-lá uma secretária mais vaga, de pessoa que já não estuda (por enquanto). Enfim, tenho que ir arranjando tarefas para ir fazendo, para manter a cabeça ocupada. Porque o corpo, esse, vai voltar ao ativo. E as corridas também. Até porque ainda tenho um acessório para estrear. 

As calças e a camisola que tinha encomendado no site esgotaram :/ Ou seja, é mais um pretexto para ir até à loja a L. (e quem sabe ir experimentar as tentações da Nutelleria, já que na PDA não houve tempo). 

ainda que não adore janeiro .

Subscrevo as palavras da C*inderela quando diz Gosto da esperança que um novo ano traz, de novos recomeços. Talvez nada mude mas a esperança renasce nesta altura. Este novo recomeço já me fez voltar à luta por caminhos já antes percorridos e por outros completamente novos (alguns até fora da minha área de residência). Todos os dias procuro oportunidades de trabalho nos diversos sites. Hoje, amanhã e quarta ainda vou trabalhar na loja (a chefe enganou-se no meu último dia de trabalho e perguntou se podia ir mais 3 dias). Depois voltarei a estar em casa, mas nunca parada nesta busca.

PDA 2014 .

E 2015 já cá mora! A noite de passagem de ano foi caseira, muuiito divertida, romântica e aconchegante. Preparamos tudo com tempo: eu tratei dos doces e a minha irmã do marisco e do prato principal, enquanto os rapazes foram fazer uma compra de última hora. Depois do jantar orientado chegou a hora de me arranjar, mas antes da meia noite troquei a roupa, que por sinal era toda nova, pelo meu pijama-macacão quentinho. Jantámos bem. Era esse o principal objetivo. Também bebemos bem. Ainda antes da meia noite fizemos um jogo e divertimo-nos muito pelo meio. Brindámos a 2015 - já lá estávamos. Não pedi desejos, aliás nem passas compramos este ano. Os principais desejos peço os todos os dias e ao longo do ano. Depois é só fazer por (e ter a sorte de) acontecer. Foi uma passagem de ano soft. Antes das duas já estávamos todos no quentinho das respetivas camas. Eu e o D. acordamos cedo e metemos mãos à obra para ir adiantando a lavagem de loiça suja do jantar e ainda assistimos ao final de um concerto clássico que passou na rtp1. Almoçámos as sobras da noite anterior, arrumámos tudo e a tarde foi passada a procrastinar no sofá a ver filmes. O regresso para casa coincidiu com a hora de jantar, mas como cozinhar não estava nos planos, passámos no shopping e fomos pela primeira vez comer no Wok to Walk. A ideia foi do cunhado, mas por acaso já andava com uma certa curiosidade em experimentar. É bom e sempre se fugiu a fast-food. E a limonada de lá e um autêntico detox: autênticos limões espremidos. Chegámos bem a casa, depois de enfrentarmos muito nevoeiro na estrada. Hoje regresso ao ginásio, passados quase 2 meses. Há muitos excessos para queimar destas épocas críticas que passaram, para não falar que já sinto imensas saudades do meu ginásio pequenino, do convívio e, claro, de treinar.