os meus .

Hoje foi o dia de Páscoa na minha terra. Digo minha terra porque foi aqui que vivi parte da minha infância, onde dei os primeiros passos, as primeiras palavras e onde tenho as minhas origens e a minha família.

Tive a minha madrinha a almoçar comigo, sem contar. O meu padrinho teve que emigrar [maldita crise que leva para longe quem mais gostamos]. Mas, ainda assim, daqui a dois dias terá nas mãos um bilhete manuscrito que acabei de redigir. Com palavras simples cheias de força e ânimo. 

Foi dia para ter a casa cheia de gente e de andar de casa em casa, como é habitual deste dia. Dia para reunir primos pequenos e grandes. A minha família [da parte da minha mãe] é enorme. Temos imensos primos e a maioria ainda pequenos. Para não falar no mais recente membro da família, que ainda que não seja de sangue, já faz parte. E, claro, a do D. também esteve presente. Foi um dia cheio: tanto de gente como de comida. O que vale é que a Páscoa é só uma vez no ano e só de uma pessoa olhar para as mesas fartas fica logo cheia! 

Vou dormir feliz, muito feliz, com a sensação que hoje foi um dia bom, mesmo que amanhã o despertador toque às 6h45.