O ponto mais alto do meu dia foi, sem sombra de dúvidas, cair nos teus braços enquanto nos olhava-mos fixamente, sem ser preciso dizer nada um ao outro. Passou-me mil e uma coisas pela cabeça ao mesmo tempo, em que todas iam dar a ti e a nós. Nestas alturas de mais aperto, em que o tempo se torna escasso para aquilo que realmente me faz feliz, uma simples mensagem durante o dia aquece um bocadinho o coração, mas um abraço, aquele abraço, enche-me logo a alma e carrega baterias para o dia seguinte. 


És o silêncio e a consequência do silêncio. És a espera. És o sorriso descontrolado em quarto crescente. És o Domingo mais calmo e a Segunda-Feira mais atarefada. És os dias. És as noites.

-És tudo.
(...)
Beijo-te. Arrepio-te. Arrepio-me. Olho-te e adivinho-te. Adivinho-te na loucura dos dias que correm. Olho-te e adivinho-te no meio do caos que me rodeia – que nos rodeia. Deixas-me olhar-te?

-Os teus olhos...

Os meus olhos brilham nos teus olhos.
PedRodrigues

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