O orgulho está, de longe, de ser o meu defeito. Ao longo dos tempos tenho apanhado algumas bofetadas de orgulho. Mas mesmo lidando com ele, o mesmo não me corrompe. Magoa, deixa marca mas não fica comigo. Também não nos devemos rebaixar a tudo. Tenho o meu amor-próprio. Toda a gente devia ter. Mas reconheço que muitas vezes apaziguo muitas situações que tenha criado ou não. Só para que fique tudo bem. Só porque não consigo viver com novelos mal enrolados. Mas claro, como tudo na vida, há o Limite. Palavra essa tão falada nos últimos tempos. O Limite é até onde arrisco sempre ir. Sei que depois dele há o precipício. Mas mesmo sabendo que o há, avanço muito sorrateiramente até o ver. Até ver, ainda não caí. Mas livre disso também não estou.