Ando a pensar seriamente em começar levar a marmita para a faculdade. E pelos vistos não devo ser a única a pensar o mesmo. Já há um tempo que vejo pessoal a levar a sua lancheira com o almoço e começo a ver que é uma estratégia que vai fazer muito bem à minha carteira e, ao mesmo tempo, como algo saudável que sei como foi feito. Ainda não comecei a fazer isso porque há sempre a questão de ter que aquecer. E isso era uma coisa impensável naquela faculdade, se já carregam nos preços das coisas que vendem, ainda eram bem capazes de me cobrar alguma coisa por aquecer o almoço no micro-ondas, por uns 3 minutos. Quando começar o tempo bom e a altura das saladas frias, como as que costumo fazer [com atum, ovo cozido e feijão verde ou as outras com feijão frade, tomate e pepino aos bocadinhos, atum, ananás e milho ou substituir mesmo o atum por rissóis, de vez em quando], começo a levar para o meu almoço nos três dias que tenho que lá comer. É uma coisa que se come bem fria e é o que apetece nos próximos tempos. Para não falar no factor tempo. Este semestre há dias que não tenho muito tempo para andar à procura da cantina mais vazia para comer ou do café que sirva refeições o mais económicas possíveis. Para não falar que aquele Mc Donald's naquela praça é a tentação de qualquer estudante que venha esfomeado, depois do período da manhã, mesmo que não vá lá desde o ano passado e tenha resistido à tentação de lá voltar por estes dias. 

Terei é que deixar os almoços preparados na véspera, à noite, senão tenho que me levantar ainda mais cedo para prepara-los e ainda apanhar o comboio.