mais eu, mais mulher .


Há uns anos para cá tenho tomado o gosto por outro tipo de coisas. E, hoje, falo mais especificamente da aparência, da minha aparência.

Claro que a idade vai sendo outra, os ambientes [faculdade] vão sendo outros [ainda que aos sábados tento estar o mais confortável possível: fato de treino, sapatilhas, cabelo preso ... esse tipo de coisas], as ocasiões muitas vezes assim o permitem e, o mais importante de tudo, eu sinto-me bem assim. Cada vez mais as camisas fazem parte do meu guarda-roupa, por exemplo. As botas de tacão, que só uso mais ao fim de semana, também já têm lugar na sapateira. 
Ainda que me vista e arranje de forma simples, sem grandes luxos nem extravagâncias, tento sempre completar o outfit, quando tenho tempo, com uma maquilhagem neutra, ideal para o dia a dia: base, um risco preto fininho por cima da pálpebra e rimel. E, ultimamente, tenho conseguido.
Esta semana, por exemplo, vesti umas calças, com um corte mais clássico, que há muito não vestia. Conjuguei-as com uma camisa, por dentro das calças, e uma malha por cima. Às vezes sabe bem variar um pouco e por de parte, nem que seja de vez em quando, os jeans [que é o tipo de calças que mais tenho e uso].
Também, ultimamente, tenho tido mais cuidado com as minhas unhas. Roí-as durante muito tempo. Só quando as pintava é que as conseguia manter intactas. Foi a partir do verão passado que comecei a arranjá-las na esteticista. Fiz um esforço para as manter compridas, até essa altura, e meti gelinho. Depois, tomei-lhe o gosto e há pouco tempo estreei-me no gel [experiência que vou voltar a repetir lá para a altura do natal e passagem de ano]. E, hoje, como as unhas já estavam a levantar, fui fazer a manutenção, mas optei pelo gelinho para as unhas descansarem do gel. O bom nisto tudo foi o seu crescimento, a olhos vistos.
Quanto a acessórios, por norma uso o básico. Os brincos sempre. O relógio então nem se fala. E, ultimamente, uma pulseira conjugada com o relógio, ou apenas um colar mais vistoso com os brincos e o relógio, dependendo da toalete

Aos poucos e poucos vou deixando de parte a roupa mais juvenil e entrando numa linha, ainda que casual, mais clássica, se assim lhe pode chamar. Sempre ouvi dizer que a nossa maneira de ser/estar na vida, revela-se na forma como nos apresentamos, tanto intelectual como fisicamente. E, uma das coisas, entre muitas outras, que me tem feito limar a maneira como me visto e apresento, é pensar que daqui a poucos meses sou uma outra pessoa: uma pessoa com novas responsabilidades, mais que não seja por ter que ir, pessoalmente, entregar currículos e acostumar-me com entrevistas de emprego, onde a aparência é o que os olhos comem logo. 
Mas, claro, à parte de tudo isso, é uma escolha e vontade própria. E sinto-me bem assim :)

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