Fiz hoje o exame a Matemática A. A noite passada não dormi nada. Nem o chá para acalmar resultou. Não consegui beber um pacote de leite dos pequenos inteiro, esta manhã. Saí apática do carro ao mesmo tempo que os meus pais me desejavam muita calma e boa sorte [desde já agradeço as mensagens de ontem, também de boa sorte. Muito Obrigado]. Às 8h45 soou o toque de entrada. A espera para ter o exame na mão é como quem me espeta mil agulhas a sangue frio. Não o quis ver na sua generalidade. Fui fazendo conforme a ordem. Olhei para uma pergunta que me tinha fartado de fazer em outros exercícios mas, naquele momento, naquela sala abafada, parecia que nunca a tinha visto na vida. Faltava meia hora para terminar e eu só me queria continuar a conter para não chorar ali. O desespero era tal e só me vinha à cabeça que não ia conseguir. Em vez disso, o caminho para casa, a pé, com os óculos escuros na cara, serviu para descarregar toda a raiva e frustração que estava/estou a sentir. Quando sabemos que nos esforçamos, que demos tudo por tudo e não vimos resultados palpáveis é logo motivo para desanimar. E para desanimar sou eu perita. Mas como já hoje me disseram ' A vida continua. Para a próxima corre melhor. Não desanimes. ' A ver vamos. Em casa a fazer os exames passados parece tudo mais simples. Ali foi o que se viu, mais uma vez.
Por isso, 2ªfase, aqui vou eu.