Tenho um grande defeito ou então não: tenho boa memória... e maior capacidade para guardar as coisas más do que as boas. 
Está a fazer um ano que me senti a pessoa mais pequenina do mundo. Tive uma grande desilusão, os meses que se seguiram foram dolorosos...estava sempre a pensar no mesmo, se tinha tomado a decisão certa, se não iria voltar a acontecer...todas aquelas dúvidas de quem desculpou mas que tem medo que tudo volte, mais uma vez. Estive muito perto de atirar tudo para o ar. Mas não o fiz. Segui o meu coração naquela altura e não pensei muito com a cabeça, ou mesmo nada. O ano de 2011 foi passando, e aos poucos e poucos ia esquecendo aquele Janeiro, frio e cinzento, que me tinha passado pela cabeça. Mais umas discussões que acabaram bem e, mais para o fim do ano, outra discussão grande. Em que tudo esteve à flor da pele, mais uma vez e que mais uma vez pensei com o coração. 
Há quem diga que estou a fazer tudo mal, outros abstêm-se disso e deixam por minha conta. Afinal, penso que já tenho idade e cabeça para decidir o que quero para mim. 
O que é certo é que passou mais um ano. O ano acabou muito bem [comparando com a situação anterior]. Mas parece que Janeiro está destinado a ser o mês complicado. E por isso comecei a detestá-lo. Tenho razões para isso. 
Eu, tal como todo o ser humano, tenho defeitos. E não são poucos. Mas uma coisa de que me orgulho, desde sempre, foi de nunca esconder o que sentia por alguém. Não sei se é bom se não é. Mas eu partilho da opinião que quando se gosta de alguém há que lutar por isso, "porque quando uma pessoa gosta de verdade, não tem problema nenhum em mostrar ao mundo que gosta dessa pessoa". Não é preciso gritar aos sete ventos que é feliz, que está com a pessoa... simplesmente não ter vergonha nem medo nem o que seja de estar com ela. Isto é um assunto que me tem "atormentado" estes quase dois últimos anos...Se fosse há uns bons anos atrás, as pessoas que me conhecem, diriam que não ia tolerar isto e nunca ficaria à espera de uma pessoa tanto tempo. Mas quando se gosta mesmo de alguém faz-se coisas que nem nós próprios entendemos. Mas claro, há limites... os anos passam e vão-se perdendo as oportunidades de se ser feliz no mês X, na semana Y, no dia Z. Era bom desejar, estalar os dedos e ter. Mas isso é uma coisa que não me assiste.
Cada vez mais o blog é um espaço precioso para mim. Porque é aqui que posso escrever escrever escrever sem ninguém me achar chata, que acha que estou sempre a repisar no mesmo... é o meu espaço...ainda é o meu espaço.
Não sei como vai ser daqui para a frente. Mas eu jurei a mim mesma que 2012 seria O Ano das decisões. Se tudo tivesse corrido bem no meu percurso escolar estaria, este ano, a terminar a faculdade. Para o ano, se tudo corresse bem, estaria empregada e seria independente. Será que as coisas seriam como estão a ser? Não sei. Seria uma incógnita. Portanto, tenho ainda toda uma vida académica e pessoal pela frente. E estou certa que vou tomar as melhores decisões...ou pelo menos tentar.
Para não pensar nestas coisas, que não me deixam propriamente feliz e contente, vou aproveitar para me dedicar ao estudo para as duas frequências e a um exame de recurso que faltam. Acho que tenho que começar a pensar mais em mim e na vida estudantil que tenho pela frente. Afinal, só se vive isto uma vez [ou pelo menos com esta idade]. Penso que estou certa.  

só me lembro disto...

:'(

4 comentários:

  1. Na minha singela opinião acho que as coisas estão a levar outro rumo :) Acho que vais ter grandes surpresas este ano.. e só espero que tudo o que conseguiram nestes últimos meses seja o começo deste futuro que eu acho que vão ter pela frente. Já acreditei menos nisto.. agora, apesar de ainda achar que são um bocadinho crianças em certos assuntos que já não deveriam ser, acho que estão a levar as coisas num bom caminho.
    Boa sorte neste novo ano :)*

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  2. que o ano te traga coisas boas e muitos muitos sorrisos :)**

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  3. Filha, não penses nos ses. Pensa no que tens na realidade, e a partir daí constrói o teu futuro. E já sabes, na vida, assim como nas relações, nada acontece estalando os dedos e puf. Umas coisas exigem sorte, outras exigem saber, e outras simplesmente acontecem quando têm que acontecer. Sem pressas e sem pressões. Boa sorte para os exames*

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