growing up is not easy .


Às vezes, quando estou a sós com os meus pensamentos, é que me apercebo que estou prestes a fechar mais um ciclo na minha vida. Que tenho que pensar de que forma irei abrir o próximo: o que quero fazer e o que realmente vou fazer. As coisas não estão fáceis. O meu curso não é dos que tem mais saídas neste país, mas também neste momento são mais os que não têm do que os que têm. Fazer mestrado ou não fazer (?) é das perguntas que mais me tem inquietado a cabeça nos últimos tempos. Oiço conselhos de todos os lados: de pessoas que por já lá passaram e de pessoas que nunca andaram na universidade. Claro que os meus pais gostariam que continuasse, que não me ficasse apenas pela licenciatura. As pessoas que mais por dentro estão do assunto, também me fazem ver que só a licenciatura não chega nesta altura. Mas, quem me diz a mim que tirar mestrado é motivo para arranjar emprego na área? É só mais um investimento de dois anos. São só mais dois anos a matar a cabeça. Por um lado queria investir nisso, testar a mim mesma que consigo, mais que não seja para realização pessoal. Depois coloca-se a hipótese de onde tirar mestrado, em que área. Será que fazia bem em meter-me num de uma área específica ou tirar o geral e depois, no último ano de mestrado, escolher a área que pretendo? Perguntas e mais perguntas. E o tempo vai correndo, a olhos vistos. Crescer e ter que tomar atitudes por nós próprios não é mesmo nada fácil. Afinal, é só o meu futuro que está em jogo and I get scared.
Depois de muiiiitos convites, de muitas insistências para sair com elas na noite de Coimbra, ontem foi o dia. Realmente Coimbra à noite tem outro cenário. Já tinha saído para bares, mas nunca como estudante, do berço dos doutores. É, parece uma coisa difícil de acreditar, mas é a verdade. Já não é de mim sair muito, sou capaz de trocar uma saída para bares e ir dançar, por outro programa mais calminho e, não vivendo propriamente à mão desse tipo de ambientes, só vem reforçar o facto de não sair tanto. 
Mas, ontem, entrei no espírito da coisa, se calhar até demais :p Dada a minha pouca assiduidade nestas vidas, como já referi, fiquei um pouco chocada com certas atitudes que ia vendo. Acho que não é preciso tanto para passarmos uma noite descontraída, quentinha (cofcof) e divertida, sem que se perca a postura que uma lady deve, ou deveria ter. Há pessoas que à noite se transformam completamente, tirando aquelas que quando entram na faculdade soltam a franga, mas isso já nem vem para o caso. Anyway, dei por mim, no fim da noite, a dizer às minhas amigas  [ou então eram as tequilas :p], para quando vinha uma próxima :)

curtas #7 .

- Hoje a minha grande amiga H. fez anos e houve festa surpresa, que o seu excelentíssimo namorado, mais umas certas cúmplices, organizaram. Ainda que não tenha sido mesmo surpresa, porque ser perspicaz é o forte dela, ficou feliz com tudo, inclusive de ao longo do dia ir "gozando" o momento de fazer que não sabia de nada :p   

- Amanhã vou ficar por casa a adiantar trabalhos, que não são nada poucos! E, à noite, vamos todas para a rambóia, que também merecemos :)
Não costumo sair muito. Aliás, as alturas em que saio é em latadas e queimas. O facto de não viver em Coimbra não ajuda muito a que saia quase todas as semanas, mas também já é de mim não levar uma vida assim. Mas, amanhã, depois de muitos convites, é o dia. Também é o meu último ano, há que aproveitar todos os momentos, porque num abrir e fechar de olhos eles terminam.

passa mesmo rápido .

Hoje fui fazer a minha caricatura, que ainda se encontra incompleta [faltam as chamadas bocas que me definem, incluindo também bonequinhos a representar pessoas e coisas]. Falta praticamente meio ano para terminar o curso [se tudo correr bem!!]. Estou a ficar tão crescidinha ... :') 

em cima de um banco devido à minha altura :p

gajas #2 .

Em abril, fiz uma permanente no cabelo. Foi a primeira vez que fiz algo arriscado. Lembrei-me agora deste assunto porquê? Porque ao fim de tanto tempo, ainda tem alguma [pouca] ondulação. Quando não meto nem espuma nem creme para os caracóis fica praticamente liso. 
O meu cabelo era mais ou menos liso, com uns jeitos nas pontas. Nunca o deixei completamente direito. Mas, ultimamente, tenho-me rendido a isso.
Uma verdade é que depois de ter feito a permanente o meu cabelo ficou mais seco, sobretudo ao início e quando se meteu o verão, o que é um aspeto negativo. Depois, quando cortei as pontas, no início de setembro, já o senti mais saudável [era esse o objetivo!]. Agora, passados 7 meses, é estranho vê-lo começar a ficar liso e sem o volume que tinha. 
Assim que começarem as férias de natal vou cortar mais um pouco as pontas, de maneira que continue a crescer saudável. Não sei se voltarei à permanente ou não. Não me importava de continuar em modo caracóis, mas ao mesmo tempo também gostava de mudar novamente, quem sabe até voltar à franja. Acho que até lá vou me decidindo. E, claro, a opinião da L. também irá ajudar na decisão.

Se optar mesmo pela franja, gostava de alguma dentro destes géneros:






Foram dias agitados. Foram noites mal dormidas. Um trabalho e uma frequência despachados. Uma tarde livre para tentar, apenas tentar, [re]carregar baterias para o que ainda aí vem. 
Agora é por apontamentos para um canto da secretária e começar a fazer outros para o que ainda vem para a semana. Um dia, quando trabalhar, poderei dizer que a vida de estudante é que era a boa mas, até lá, hoje, não é o dia!. E pronto, têm sido assim os meus dias. E para ajudar à festa, está um frio do c@%@|#o. E a botija de água quente na cama já voltou à carga, desde o inverno passado. 
Amanhã de manhã é dia de ir até ao lugar onde somos atendidos à velocidade de uma lesma e onde o atendimento só vai até ao número 100 [para paletes, resmas e afins de alunos da UC]. Lugar esse chamado secretaria geral, pois tá claro. Ou seja, tentar ter uma senha e ser atendida ainda antes do almoço vai ser algo desafiante. Vamos ver.

Claro que, os meus dias, não se resumiram sempre a estudar e a coisas chatas. Nem eu deixaria que assim fosse :)
Até desejava que chegasse um fim de semana daqueles bons para descansar, sem me preocupar com nada a sério. Mas, infelizmente, não é o que vai acontecer.

desabafo do momento .

Bem, ter um dia livre que já está programado com tempo é muito bom, mas saber que no dia seguinte [amanhã] não há aula, assim do pé para a mão, é muito melhor [neste caso]! Em melhor altura não poderia ter sido. Mais um dia que tem e DEVE ser bem aproveitado. 

As datas dos exames já saíram. Vieram de costas, é uma verdade, mas até que nem me posso queixar :p Parece que posso passar a passagem do ano descansadinha da vida, sem pensar em estudar, intensivamente, nem na véspera nem no dia seguinte. E sempre posso aproveitar um pouco das férias de natal, se orientar tudo no tempo certo [que assim o espero :)].

Foi mais um fim de semana que chegou ao fim. Começou cedo, ainda na quarta, devido à greve de comboios e da consulta médica de sexta, que acabou por não haver pelo mesmo motivo. Foi daqueles bem preenchidos, em que apenas o dia de hoje conseguiu ser o dia mais relaxado.
Esta próxima semana espera-se ser de estudo intensivo. E ainda está de pé uma ida ao teatro, lá para o final da semana. Enquanto ando eu nesta azáfama, o senhor D. tem mais uma semana de férias. Sorte a dele, mas vá, também merece :p.  
Agora é aguardar que comece o factor X e não me preocupar com mais nada, pelo menos por hoje. 

mais eu, mais mulher .


Há uns anos para cá tenho tomado o gosto por outro tipo de coisas. E, hoje, falo mais especificamente da aparência, da minha aparência.

Claro que a idade vai sendo outra, os ambientes [faculdade] vão sendo outros [ainda que aos sábados tento estar o mais confortável possível: fato de treino, sapatilhas, cabelo preso ... esse tipo de coisas], as ocasiões muitas vezes assim o permitem e, o mais importante de tudo, eu sinto-me bem assim. Cada vez mais as camisas fazem parte do meu guarda-roupa, por exemplo. As botas de tacão, que só uso mais ao fim de semana, também já têm lugar na sapateira. 
Ainda que me vista e arranje de forma simples, sem grandes luxos nem extravagâncias, tento sempre completar o outfit, quando tenho tempo, com uma maquilhagem neutra, ideal para o dia a dia: base, um risco preto fininho por cima da pálpebra e rimel. E, ultimamente, tenho conseguido.
Esta semana, por exemplo, vesti umas calças, com um corte mais clássico, que há muito não vestia. Conjuguei-as com uma camisa, por dentro das calças, e uma malha por cima. Às vezes sabe bem variar um pouco e por de parte, nem que seja de vez em quando, os jeans [que é o tipo de calças que mais tenho e uso].
Também, ultimamente, tenho tido mais cuidado com as minhas unhas. Roí-as durante muito tempo. Só quando as pintava é que as conseguia manter intactas. Foi a partir do verão passado que comecei a arranjá-las na esteticista. Fiz um esforço para as manter compridas, até essa altura, e meti gelinho. Depois, tomei-lhe o gosto e há pouco tempo estreei-me no gel [experiência que vou voltar a repetir lá para a altura do natal e passagem de ano]. E, hoje, como as unhas já estavam a levantar, fui fazer a manutenção, mas optei pelo gelinho para as unhas descansarem do gel. O bom nisto tudo foi o seu crescimento, a olhos vistos.
Quanto a acessórios, por norma uso o básico. Os brincos sempre. O relógio então nem se fala. E, ultimamente, uma pulseira conjugada com o relógio, ou apenas um colar mais vistoso com os brincos e o relógio, dependendo da toalete

Aos poucos e poucos vou deixando de parte a roupa mais juvenil e entrando numa linha, ainda que casual, mais clássica, se assim lhe pode chamar. Sempre ouvi dizer que a nossa maneira de ser/estar na vida, revela-se na forma como nos apresentamos, tanto intelectual como fisicamente. E, uma das coisas, entre muitas outras, que me tem feito limar a maneira como me visto e apresento, é pensar que daqui a poucos meses sou uma outra pessoa: uma pessoa com novas responsabilidades, mais que não seja por ter que ir, pessoalmente, entregar currículos e acostumar-me com entrevistas de emprego, onde a aparência é o que os olhos comem logo. 
Mas, claro, à parte de tudo isso, é uma escolha e vontade própria. E sinto-me bem assim :)

my ♥ is full .

Hoje foi o meu último dia de mini-estágio no João de Deus. E estou aqui de coração cheio, mas ao mesmo tempo apertadinho que só ele! Em jeito de despedida, eu e a H. levámos uns diplomas, feitos por nós, em forma de incentivo e agradecimento a todos os meninos, e um saco de rebuçados para distribuir entre eles. O ponto mais alto e sentimentalista foi no final da manhã, quando a professora lhes disse para quem quisesse ir junto de nós e, ou desse um beijinho ou um abracinho ou uma palavra de agradecimento, demonstrassem o que sentissem! Todos vieram junto a nós. Todos deram abracinhos bem apertados e beijinhos deliciosos. E ainda ouvimos palavras tão meigas, vindas de crianças tão fofinhas como "Obrigado por tudo!", "Vou ter muitas saudades vossas", "Obrigado por todo o amor e carinho que nos deram!". Fiquei ali meio sem reacção. Até aqueles mais tímidos demonstraram carinho por nós. Foi, sem dúvida alguma, uma experiência maravilhosa. Que me deixa com uma certa pena de não ter seguido a área de Educação propriamente dita. Mas, acredito que a vida por vezes nos leva, ou faz que sigamos, outro tipo de caminho, mas que mais cedo ou mais tarde nos dá aquela oportunidade que nunca esperávamos ter, mais que não seja estas semanas em que estive no João de Deus.

Hoje é, sem dúvida, daqueles dias que, nada nem ninguém, me pode arrancar este sorriso do rosto e esta boa disposição. Ficam as memórias e os desenhos que me fizeram, que já fiz questão de por no meu placar. Um dia destes faremos-lhes uma visita para matar saudades.

Na infância, o que se ouve ou o que se vê não sobe para o cérebro. 
Desce para o coração ou fica escondido.
Humberto de Campos

curtas #6 .

Hoje, como tive tarde livre e o D. está de férias nesta e na próxima semana, aproveitamos para ir às compras. Eu, com o intuito de comprar uma camisola, de imprimir umas fotos e de comprar umas guloseimas para amanhã levar aos meus meninos [é o último dia no João de Deus e eles merecem :)] e, ele, aproveitou a deixa e já fez algumas compras de natal [ele é que tem juízo! eu ainda vou esperar mais um tempinho para fazer as minhas]
Conclusão: acabei por comprar uma camisola e uma camisa [que há uns anos para cá é uma peça imprescindível no meu guarda-roupa], passei na fnac e imprimi duas fotos nossas, tratei das gulodices para os miúdos e ainda fui experimentar alguns perfumes e, claro, não pude deixar de dar borrifadelas para o pulso, porque uma coisa é cheirar no papel, outra é na nossa pele [o light blue da Dolce & Gabbana é qualquer coisa de delicioso].

mimosinha :)
para combinar com ou sem a camisa branca por baixo
Entretanto, e como tem que ficar tudo planeado em condições, o tema passagem de ano já começa a pairar por estes lados. 

Primeira apresentação de trabalho do ano: check! Menos um, dos muitos afazeres, para este mês. Sobre a quantidade de textos (6) que tenho de ler, para a frequência que vou ter daqui a duas semanas não me vou pronunciar. Apenas que ainda me faltam ler 4, sendo dois deles, um em inglês e outro em espanhol [o maior de todos!]. O que me safa é que o resumo com a matéria já está quase acabado. 

Estou a adorar a cadeira que escolhi para opcional: psicopatologia. Basicamente foi uma escolha que pouco tem a ver com o meu curso, mas que ainda assim me tem fascinado. A professora também ajuda, claro. Só tenho pena de não ser uma cadeira integrada no plano de estudos do meu curso.

Parece que amanhã lá começam as greves da CP [já era tarde -.-]. E quinta então nem se fala. Nem vale a pena me levantar por causa de uma aula de manhã. 

Sexta feira é dia de senhor doutor. Ou seja, quinta à noite lá vamos nós para L.. Com o D. também, claro.

Como tudo se ressente e tudo tem o seu tempo de durabilidade, uma bota das minhas timberland foi hoje até ao sapateiro. É só cozer a sola e tcharan: pronta para mais uns longos Kms!

É vê-la crescer :)

Tinha estipulado a mim mesma que todos os meses iria por de parte pelo menos 20 euros, para a conta poupança [seria menos uma peça de roupa que comprava por mês, ou o meu tabaco, que não fumo :p] ... em setembro foi a primeira vez que usei essa conta e depositei logo uma boa quantia, fruto de uma parte do ordenado do mês de agosto. Até então, tenho conseguido fazer jus ao que me tinha comprometido. É bom vê-la crescer aos poucos. E saber que um dia, quando precisar de mexer naquele dinheiro [que espero sinceramente que seja em algo que me marque], lembrar-me que tudo aquilo partiu de uma vontade própria: da minha grande vontade de poupar.